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O Informador

Comércio de Natal aceita pessoas Simpáticas

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Quem trabalha na área comercial e em pontos mais fortes com produtos adequados para oferecer na época de Natal deverá reconhecer o que irei partilhar neste texto. Muitas das pessoas que andam às compras do presente ideal entram em lojas com falta de paciência, para comprarem o que aparecer, sem mostrarem qualquer tipo de gosto pelo que levam e ainda menos interesse em comprar. Se não querem oferecer e se o fazem contra vontade porque seguem com a ideia em frente?

A falta de paciência e simpatia por estes dias parecem desaparecer da vida de muitos portugueses que partem para centros comerciais e ruas de comércio tradicional por obrigação e sem qualquer vontade. Compram o que não gostam, refilam porque estão a gastar dinheiro e no momento da escolha acabam por revelar a situação com os seus modos menos dignos.

Se não gostam de gastar dinheiro com os outros optem por presentes originais feitos em casa e que por vezes conseguem revelar um muito maior simbolismo. Não enfrentem o comércio como uma obrigação. Entram em lojas mal dispostos, de cara fechada e sem interesse, isto porque têm de comprar o que nem sabem e nem conseguem deixar que a simpatia lhes faça companhia no momento em que chegam, fingem não ouvir um simples «bom dia», respondem mal e ainda conseguem ser indelicados para que seja tudo feito com pressa porque o objetivo é despachar um dos pesos pesados do mês de Dezembro, as compras de Natal. 

Afinal de contas presentear as pessoas de quem gostamos com gastos extra no orçamento é um ato simpático e feito com carinho ou uma autêntica obrigação que determina contradições entre a vontade que não existe e o que é socialmente esperado?

Se não querem comprar presentes, gastar dinheiro e vão para as compras com pressa e de maus modos deixem-se ficar em casa, façam-se de esquecidos e acabem por revelar o que verdadeiramente lhes vai na alma, dando sim atenção a quem vos está próximo com gestos merecedores e não com presentes sorteados numa lotaria de escolhas quase que impostas.

Isto é como tudo na vida... Fazer o que quer que seja porque sim e sem gosto é um sinal negativo e de falta de personalidade por continuarem a seguir uma linha previamente estabelecida por uma sociedade consumista que não tem nem deve ser seguida como uma obrigação. 

 

11 Comentários

  • Já trabalhei com o comércio grossista e agora com o consumidor final e digo-te que a diferença é bem notória. Quem compra para vender sabe o que atura e tem já outro método de abordar quem está a vender. Por outro lado o consumidor final ao não ter a percepção do que é estar atrás do balcão e gostar de receber um simples “bom dia” acabam por se achar os reis do mundo só porque vão gastar dinheiro e que com isso nos pagam o ordenado.
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    Sofia 19.12.2018

    Eu tenho dupla experiência, o.meu pai tem um café e durante 29 anos o ajudei, para além de trabalhar num hospital público, há 17 anos. Essas pessoas, com certeza, não gostavam que fossemos ao seu trabalho, dar-lhes o meu tratamento...
  • Há uns dias mal abri a boca par dizer “boa tarde” uma cliente começou logo a dizer para não a chatear e não consegui não responder e acabei por lhe dizer que as regras e educação e da própria empresa exigem dar as boas vindas a quem chega.
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    Sofia 20.12.2018

    E respondes-te muito bem!
  • Neste caso nem tive tempo de falar porque bastou quase olhar para a cliente para protestar.
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    Sofia 20.12.2018

    Deixa, que já me aconteceu a primeira doente que atendi ás 8.00, fez uma escandaleira, porque a regras não eram como ela queria, até as mamas meteu em cima do balcão e os doentes estavam a mandá-la calar e a defender-me, há pessoas que só ao estalado!
  • Era para veres que a senhora era volumosa! Ahahah
    Depois existem as recompensas com clientes que até são simpáticos de mais e com o tempo ganham confiança para nos cumprimentarem com beijos e apertos de mão.
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    Sofia 20.12.2018

    Não, gosto de mulheres!
    Sim, felizmente há os que são queridos, que faz esquecer o resto e dá gosto ajudar.
  • Só que infelizmente são mais os que se esquecem de um simples «bom dia» dos que são amorosos e simpáticos de mais.
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    Cláudia C Silva 21.12.2018

    Não vão mais longe, eu trabalho em imobiliário e tenho de lidar com pessoas e a sua imprevisibilidade constantemente. Acho que de uma forma geral, trabalhar com pessoas, seja atendimento ao público, seja prestação de cuidados de saúde, seja prestação de outros serviços, são trabalhos altamente desgastantes...
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